quarta-feira, 28 de maio de 2008

Degradação das condições de existência na África subsariana. Susana Pereira, Andreia Santos e Andreia Teixeira

Na África subsariana, a descolonização e a independência não trouxeram nem a paz nem o desenvolvimento aos jovens Estados africanos.
Entre a Líbia e o Chade, a África do sul e a Namíbia, o Uganda e a Tanzânia, tal como o Mali e o Burkina Faso, houve conflitos fronteiriços.
A instabilidade política levou a um aumento das dificuldades económicas. O PIB (Produto Nacional Bruto), em África diminuiu gradualmente. Mais de metade da população da África subsariana vivia perto do limiar da pobreza.
O vigoroso crescimento demográfico e a diminuição da mortalidade infantil não são acompanhados pelo aumento da produção.
A baixa esperança de vida era uma situação dramática para as populações, tais como:



- O traçado arbitrário das fronteiras – separam etnias e religiões.

- A debilidade do Estado e a instabilidade política – Clientelismo, a debilidade dos serviços públicos e a existência de privilégios, o recurso à corrupção)

- O endividamento dos países africanos

- A dependência económica – O fornecimento de matérias-primas baratas foi acompanhado por uma exploração económica dos recursos que não beneficia as populações. E em consequência, aumenta a mortalidade provocada pela fome e pela propagação de doenças, como por exemplo, a SIDA.