sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Bomba Atómica em Hiroshima, por Fátima Azevedo

Esta bomba foi lançada pelos Estados Unidos da América, contra o Japão, na cidade de Hiroshima em 6 de Agosto de 1945. Foi um dos maiores ataques à uma população civil: ocorreram cerca de 200 mil mortos.


Existiram graves consequências a nível humanitário e a nível do país. A cidade de Hiroshima, ficou totalmente arrasada e a ainda hoje se sentem os efeitos da radiação que se espalhou e afectou todos os que sobreviveram.

Maria de Fátima Pinto Azevedo
Nº7
12ºB

A Crise e a Nacionalização do Canal do Suez, por Andreia Teixeira

Nasser


Nasser, presidente do Egipto desde 1954, tinha um projecto: a barragem de Assuão, que deveria favorecer a agricultura, pela regularização das cheias do Nilo e industruia, pela produção de energia eléctrica. Lidera um movimento pró-árabe e aproxima-se do bloco socialista, comprando-lhe armas. Nestas circunstâncias, os EUA recusam-lhe os créditos necessários à construção da barragem de Assuão. Nasser responde com a nacionalização da companhia que geria o canal do Suez ( de capital maioritariamente inglês e francês, prevendo-se indeminizações), para financiar a barragem.
Os EUA defendem a negociação, mas a França e o Reino Unido querem o uso da força. Numa operação militar culminada, avança primeiro o exército de Israel, que derrota as posições egípcias do Sinai. Há o bombardeamento de aeroportos egípcios e a intervenção de pára-quedistas e da armada franco-britânica. Entretanto, Nasser aplara à ONU, que ordenara um cessar-fogo. A União Soviética envolvida na hungria, ameaça com o uso dos mísseis atómicos sobre Londres e Paris. Os EUA, não querendo deixar a URSS surgir como a protectora do Egipto, pressionam para que o cessar-fogo seja respeitado, os capacetes azuis da ONU cobrem o embarque das tropas de França e da Inglaterra. Estas, desmoralizadas e remetidas ao estatuto de potências secundárias, finalizam aqui a sua influência na zona.

A nacionalização do canal do Suez
O egipto nacionalizou a Companhia do Canal do Suez. Quando o Egipto cedeu a concessão a Lesseps, ficou establecido, entre o governo egpicio e a Companhia, que esta era egípcia e sujeita à autoridade egípcia. O Egipto nacionalizou esta empresa egípcia e declarou que a liberdade de navegação será preservada. Mas os imperialistas ficaram zangados. A Grã-Bretanha e a França disseram que o Egipto se apoderou do canal do Suez como se este fosse parte da França ou da Grã-Bretanha. O ministro dos negócios estrangeiros britânico esqueceu-se de que apenas à dois anos assinou um acordoa declarando que o canal do Suez é parte integrante do Egipto. O Egipto declarou-se pronto a negociar. Mas logo que as negociações começaram, apareceram as ameças e as intimidações. (…) Povos livres, povos que são realmente livres, vão ficar connosco e apoiar-nos contra as forças da tirania.
Discurso de Nasser, 15 de Setembro de 1956
Trabalho realizado por :
Andreia Teixeira
Nº3
12ºB

A Segunda Vaga de Descolonização, por Andreia Santos e Andreia Teixeira

Ben Bella e Nkrumah

• 1954, termina a primeira vaga de descolonização iniciada na Ásia; nesse mesmo ano o mundo árabe desenvolveu um processo de libertação.
• 1956, Marrocos e Tunísia conseguem a libertação.
• Ben Bella, primeiro presidente da Argélia.
• Na África Negra, os principais movimentos nacionalistas tiveram dificuldades em conseguir a emancipação.
• 1957, dá-se a independência das colónias britânicas, na Costa do Ouro, tal como Serra Leoa, Uganda, Tanzânia, Zâmbia e Malawi.
• A independência das várias colónias francesas ( Guiné-Conakri, Camarões, Togo e Madagáscar) foi preparada pela França de modo a evitar uma guerra como a da Argélia.
• 1960, dá-se a independência da colónia belga do Congo.
• 1962, dá-se a independência de Ruanda e Burundi.
• Na África Austral permaneciam as colónias portuguesas.
• Ian Smith (Rodésia) proclamou unilateralmente a independência da minoria branca, instalando um regime de segregação como o da África do Sul ( não reconhecida pela Grã-Bretanha).
• 1963, foi assinada uma carta, pelos estados afriacanos que eram independentes, que fundava a OUA – Organização da Unidade Africana. Fundada sob o impulso do imperador da Etiópia, H. Selassié, e liderada por N’Krumah e Nasser, visava reforçar a unidade dos Estados Africanos, na linha da defesa da africanidade e da negritude.
• A fragilidade de muitos destes Estados fá-los depender dos países colonizadores e caem no neocolonialismo.

Andreia Santos Nº2
Andreia Teixeira Nº3

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Corrida às Armas Nucleares, por Andreia Santos

Em 1945 ocorreu uma viragem capital na história militar da Humanidade. As bombas atómicas que arrasaram Hiroshima e Nagasáqui não representam um degrau suplementar na escala da violência destruidora; alteram sim a natureza dos conflitos. O próprio termo ”arma nuclear” é um termo geral que abrange duas realidades: as armas atómicas propriamente ditas e os meios para as transportar, chamados “vectores”.
As próprias armas atómicas compreendem dois tipos de bombas: A (atómicas) e H (hidrogénio, baseada na fusão de átomos devido a um fortissimo calor provocado pela explusão de uma bomba A que serve de fósforo), sendo estas últimas consideradas mais potentes. Os efeitos que elas provocam são de vária ordem: mecânica, térmica e radioactiva. (…)
Em 1945, os Americanos estao convencidos de que dispõem de um grande avanço sobre os Soviéticos em matéria de concepcçaõ de bombas A. A questão que se levanta é saber se convém abandonar o monopólio, instituindo controlos sobre a utilização pacífica do átomo. (…) Contudo, no ínicio, o monopólio é sobretudo potencial. Tendo utilizado duas únicas bombas contra o Japão, os Estados Unidos e os seus aliados Ocidentais opõem apenas dez divisõesna Europa às trinta soviéticas. Em 1947, a US Air Force continua apenas a dispor de uma dezena de bombas que levariam semanas a reunir; o próprio Truman, nessa época, não sabia quantas tinha em stock. A decisão de aumentar o arsenal só é tomada depois do cerco de Berlim (1948). A exploração de uma bomba A soviética em Agosto de 1949 tem um efeito surpresa, de imediato atribuído à espionagem comunista – o que é parcialmente verdade – mas esquece o próprio esforço da URSS para recuperar o atraso. (…) A bomba H é conseguida em 1952; menos de um ano depois os soviéticos têm-lhe, por sua vez, acesso. A corrida passaa a ter como objectivo bombas mais poderosas. (…) Na década seguinte a investigação incide sobretudo na miniaturização, pois sabe-se que a eficácia não se mede pelo tamanho.

· Devido ao perigo das bombas A e H foi criada a Comissão de Energia Atómica , no quando da ONU, para controlar o desenvolvimento atómico, aplicando sanções.
(Baseado no texto de António J. Telo, Portugal e a NATO, Cosmos)
Trabalho realizado por: Andreia Santos, nº2, 12ºB